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Mais um km da vida

A Leveza de Aceitar Que a Vida Não é 100%

Faltam dois dias para o meu aniversário, e é inevitável fazer uma pausa para refletir sobre o que aprendi ao longo dos últimos anos. Cada ciclo de vida traz suas lições, mas uma das mais valiosas que recebi – e que quero compartilhar com você – é que a vida não será 100% perfeita. E sabe o que é mais curioso? Isso é libertador.

Por muito tempo, eu achava que deveria buscar incansavelmente uma vida impecável: carreira alinhada, relacionamentos perfeitos, metas sempre atingidas. Mas a vida, com sua incrível capacidade de ensinar, mostrou que esse “100%” é uma ilusão. Sempre haverá desafios, imprevistos e dias que simplesmente não saem como planejado.

E está tudo bem.

Aceitar que a vida é uma mistura de conquistas e dificuldades, de dias ensolarados e tempestades, de avanços e retrocessos não é conformismo, mas uma prova de maturidade. Essa aceitação nos tira um peso enorme das costas.

Quando entendemos que não precisamos buscar a perfeição, conseguimos focar no que realmente importa: encontrar felicidade nas pequenas coisas, aproveitar os momentos de calmaria e aprender a lidar com os períodos de turbulência.

Ao invés de nos frustrarmos por não atingirmos expectativas irreais, podemos celebrar os 80%, os 70%, ou até mesmo os 50% que conseguimos hoje. E, no dia seguinte, com mais sabedoria e leveza, tentamos de novo.

Hoje, enquanto conto os dias para apagar mais uma velinha, só consigo pensar em como sou grata por tudo o que a vida me deu: as vitórias que me fizeram crescer, as dificuldades que me ensinaram a ser forte, e a compreensão de que o caminho – com todas as suas imperfeições – é o verdadeiro presente.

Se eu pudesse deixar um desejo para este novo ciclo, seria continuar aprendendo a viver com leveza, abraçando o que vier, sem a pressão do 100%, mas com a certeza de que cada momento importa.

E você? Que tal começar hoje mesmo a aliviar a bagagem e aceitar que a vida, com seus altos e baixos, já é incrível exatamente como ela é?

Com carinho, Mell Porto

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